É como mulher e mãe que vos venho propor este novo serviço, e ao contratarem-me para ele, será sempre também como mulher e como mãe que a minha sensibilidade irá trabalhar ao registar estes pequenos pedaços de memória da vossa vida.
Trazer ao mundo um pequeno ser não acontece de igual forma para todas as mulheres e se por um lado há experiências maravilhosas, daquelas em que me contam "repetia tudo já amanhã", outras há em que o cansaço é mais que muito, para não falar de outros aspectos.
Por isso que o que proponho são apenas breves 30 minutos, ainda na maternidade e durante os quais vos prometo registar imagens que nunca mais se repetirão e que, tenho a certeza, vão para sempre ser-vos muito queridas. Trinta minutos para o resto da vida.
E se já estão a pensar "Mas nesse dia eu quero é sossego" ou "Sinto-me feia e cansada...", pensem novamente, mas pensem mais à frente ;-)
E agora é momento de partilhar convosco a minha experiência. No dia 5 de Novembro de 2009, pelas 6h30 da manhã, depois de uma gravidez (aparentemente) sempre normal, o pequenino começou o seu caminho para os nossos braços. E novamente, até às 14h30 desse dia, tudo nos parecia normal. Mas afinal, as coisas não poderiam estar mais anormais, porque sem que o soubéssemos, estava a fazer uma pré-eclampsia, algo que ninguém podia prever que iria acontecer. Às 14h30, depois de algum tempo a batalhar para que o pequenino viesse até nós por parto normal, deixámos de ouvir o coraçãozinho dele e de imediato o parto normal deixou de ser uma hipótese. O ritmo a que as coisas se desenrolaram a seguir aumentou exponencialmente. Segundo me contou a cara-metade (eu não consigo lembrar) o meu corpo saltava da maca uns bons centímetro de tantas convulsões que tinha e estive muito perto de falecer nesse dia. Ok, foi mau, mas hoje na minha memória, tudo isto aconteceu em breves segundos e a primeira coisa que lembro quando relembro esse dia é o momento em que, ainda na mesa de operações, me mostraram a cara linda do meu pequeno príncipe.
Durante o tempo que estive na maternidade, o mano fez-me este belíssimo presente. Mesmo muito cansada e ansiosa por voltar a casa (foram 8 dias de internamento), nem dei por ele a fotografar, sinceramente, não queria saber. No entanto, hoje, estas são as imagens mais belas do mundo para mim e de um valor que nem vos consigo descrever. E é precisamente essa mesma experiência que vos quero proporcionar a vocês, assim vocês me queiram deixar.
3 comentários:
Gostei muito da ideia!
Beijinho grande!
Tão bom Carina. É bom olhar para trás, crescer com o que passámos e ajudar a melhorar a experiência e a vida das outras pessoas. Óptima iniciativa.
:)) Que bom saber querida Marina. Obrigada pelo teu apoio. Um grande beijinho! Até breve (espero)
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